As caldeiras de tubos de fogo ou tubos de fumaça, flamotubulares ou ainda gás-tubulares são aquelas em que os gases provenientes da combustão "fumos" (gases quentes e/ou gases de exaustão) atravessam a caldeira no interior de tubos que se encontram circundados por água, cedendo calor à mesma.
Os tubos são colocados verticalmente num corpo cilíndrico, fechado nas extremidades por placas chamadas espelhos . A fornalha interna fica no corpo cilíndrico, logo abaixo do espelho inferior. Os gases de combustão sobem através de tubos, aquecendo e vaporizando a água que se encontra externamente aos mesmos. As fornalhas externas são utilizadas principalmente para combustíveis de baixo teor calorífico.
Esse tipo de caldeira abrange várias modalidades, desde as caldeiras cornuália e lancashire, de grande volume de água, até as modernas unidades compactas. As principais caldeiras horizontais apresentam tubulações internas, por onde passam os gases quentes. Podem ter de 1 a 4 tubos de fornalha. As de 3 e 4 são usadas na marinha.
Fundamentalmente consiste de 2 cilindros horizontais unidos por placas planas.
Seu funcionamento é bastante simples, apresentando porém, baixo rendimento.
Para uma superfície de aquecimento de 100 m² já apresenta grandes dimensões, o que provoca limitação quanto a pressão; via de regra, a pressão não deve ir além de 10kg/cm².
É constituída por duas (às vezes 3 ou 4) tubulações internas, alcançando superfície de aquecimento de 120 a 140 metros quadrados. Atingem até 18 kg de vapor por metro quadrado de superfície de aquecimento. Este tipo de caldeira está sendo substituída gradativamente por outros tipos.
Como o próprio nome indica, possui vários tubos de fumaça.
Podem ser de três tipos:
• Tubos de fogo diretos:
Os gases percorrem o corpo da caldeira uma única vez.
• Tubos de fogo de retorno:
Os gases provenientes da combustão na tubulação da fornalha circulam pelos tubos de retorno.
• Tubos de fogo diretos e de retorno:
Os gases quentes circulam pelos tubos diretos e voltam pelos de retorno.
A água passa por um recipiente (caldeira) que é esquentado, transformando-se em vapor. Foi projetada em 1708(sec XVIII), por [[Thomas Newcomen]], a fim de retirar a água depositada no interior das minas de carvão, permitindo a mineração do carvão. Foi projetada no período da [[Revolução Industrial]].
Em algumas caldeiras deste tipo a fornalha é constituída pela própria alvenaria, situada abaixo do corpo cilíndrico. Os gases quentes provindos da combustão entram inicialmente em contato com a base inferior do cilindro, retornando pelos tubos de fogo.
Esse tipo de caldeira foi concebido para uso marítimo, por ser bastante compacta. São concepções que utilizam tubulação e tubos de menor diâmetro. Os gases quentes, oriundos da combustão verificada na fornalha interna, podem circular em 2,3 e até 4 passes.
Todos os equipamentos indispensáveis ao seu funcionamento são incorporados a uma única peça, constituindo-se, assim num todo trans portável e pronto para operar de imediato.
Essas caldeiras operam exclusivamente com óleo ou gás, e a circulação dos gases é feita por ventiladores. Conseguem rendimentos de até 83%.
Como o sugere o nome, caldeiras locomotivas geram vapor movimentar a própria máquina e o restante das composições, praticamente fora de uso atualmete.
A caldeira locomóvel é tipo multitubular, apresentando uma dupla parede metálica, por onde circula a água do próprio corpo. São de largo emprego pela facilidade de transferência de local e por proporcionarem acionamento mecânico em lugares desprovidos de energia elétrica.
São construídas para pressão de até 21kg/cm2 e vapor superaquecido.
• Pelo grande volume de água que encerram, atendem também as cargas flutuantes, ou seja, aos aumentos instantâneos na demanda de vapor.
• Construção fácil, de custo relativamente baixo.
• São bastante robustas.
• Exigem tratamento de água menos apurado.
• Exigem pouca alvenaria.
• Pressão elevada
• [[Pressão manométrica]] limitada em até 2,2 [[pascal (unidade)|MPa]] (aproximadamente 22 [[Atmosfera (unidade)|atmosferas]]), o que se deve ao fato de que a espessura necessária às chapas dos [[vasos de pressão]] cilíndricos aumenta com a segunda [[Exponenciação|potência]] do diâmetro interno, tornando mais vantajoso distribuir a água em diversos vasos menores, como os tubos das caldeiras de tubos de água. Em [[ciclo a vapor]] para geração de [[energia elétrica]], esta limitação de pressão faz com que a [[eficiência]] do [[ciclo temodinâmico|ciclo]] seja fisicamente mais limitada, não sendo vantojoso o emprego deste tipo de equipamento em instalações de médio (em torno de 10 [[watt|MW]]) ou maior porte.
• Pequena capacidade de vaporização(kg de vapor/hora)
• São [[trocador de calor|trocadores de calor]] de pouca área de troca por volume (menos compactos).
• Oferecem dificuldades para a instalação de [[superaquecedor]] e [[preaquecedor]] de ar.
Caldeiras aquatubulares são também chamadas caldeiras de paredes de água ou de tubos de água. São as mais comuns em se tratando de plantas [[termelétrica]]s ou geração de [[energia elétrica]] em geral, exceto em unidades de pequeno porte. A [[pressão]] de trabalho de caldeiras deste tipo pode chegar a 26 [[pascal (unidade)|MPa]], ou seja, superior a [[pressão]] do [[Ponto crítico (termodinâmica)|ponto crítico]]. Neste caso, o período de [[ebulição]] (transição de [[líquido]] para [[vapor]]) passa a não existir
A fabricante é detentora do certificado de autorização da American Society of Mechanical Engineers, para uso do símbolo ASME, código S na fabricação e montagem de caldeiras e tubulações sob pressão.
Certificação ASME:
• Mercado internacional de mais de 113 países
• Autorização de fabricação de Itens Selados
• Publicação no Registro de Fabricantes Autorizados do ASME
• Competência na utilização do Código ASME
• Ampla responsabilidade como Fabricante certificado pelo ASME
• Sistema de Garantia da Qualidade certificado pelo ASME